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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

SER MÃE...



A melhor descrição sobre mães que eu já li... Desconheço a autoria, mas é incrivelmente lindo!!!

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Nós estamos sentadas almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.

'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'

'Vai mudar a sua vida,' eu digo, cuidadosamente mantendo meu tom neutro.

'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'

Mas não foi nada disso que eu quis dizer...

Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar
'E se tivesse sido o MEU filho?'
Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar.
Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer...

Olho para suas unhas com a manicura impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote.
Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas!

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas. Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta. Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer.

O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.

Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado de Deus... que é ser Mãe.'


Nina

DESEJOS




Desejo que eu ame, e amando, seja amada
Mas se não for, seja breve em esquecer para não guardar mágoa.

Desejo ter amigos, que mesmo maus e inconsequentes, sejam corajosos e fiéis;
e que pelo menos em um deles eu possa confiar sem duvidar.
Porque a vida é assim.

Desejo ser útil, mas não insubstituível.
E que nos maus momentos, quando não restar mais nada,
essa utilidade seja suficiente pra me manter de pé.

Desejo ainda ser tolerante,
não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
mas com os que erram muito e irremediavelmente
e que fazendo bom uso dessa tolerância, eu sirva de exemplo aos outros.

Desejo que eu não amadureça depressa demais,
não insista em rejuvenescer,
e não me dedique ao desespero,
pois cada idade tem o seu prazer e a sua dor
e é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por fim, ter um bom homem
e que eu seja uma boa mulher pra ele;
e que nos amemos hoje, amanha e nos dias seguintes,
e quando estivermos exaustos e sorridentes, ainda haja amor pra recomeçar...

Nina

A MULHER DE CAPRICÓRNIO




Sem sombra de dúvidas, a mulher mais masculina do zodíaco, mas isso não faz dela menos mulher. Quem pensa isso, nunca conheceu, de fato, uma capricorniana. Dona de uma intuição lógica. De uma inteligência contagiante (onde tem uma capricorniana, o assunto se torna naturalmente mais interessante, por mais idiota que seja).

Controladora. Perceptiva. Capaz de soltar os comentários mais inacreditáveis nas horas menos esperadas. Incapaz de fugir de uma disputa intelectual. Proprietária de uma notável capacidade de se fechar em copas e não revelar nada, deixando uma aura de mistério inconsciente que pode ser muito atraente para quem gosta dessa característica.

Mas convenhamos, capricornianas NUNCA são as primeiras a serem notadas numa festa. Elas chegam quietas, com seus vestidos elegantérrimos, mas discretos. A maquiagem, em geral suave ou expressiva em apenas um aspecto do rosto. O ar de enfado muitas vezes assume o seu olhar e é fácil ler que ela está pensando: "Que diabos eu estou fazendo aqui?" A maioria dos homens volta seus olhares para aquelas que estão rindo ou conversando alegremente com suas vozes agudas. Mas há aqueles que notam um certo desamparo nesse deslocamento social e tentam salvá-las. Coitados... Muitas vezes, a cabrita não se mostra nada emocionada com esse ato de boa vontade. Uns vão embora. Alguns acabam ficando ainda mais atraídos.

Capricornianas são mulheres muito difíceis de serem conquistadas e tem homens que adoram isso. Seletivas e práticas ao extremo, se o sujeito desistir muito fácil é sinal de que não estava interessado o suficiente e é melhor que não a faça perder seu tempo mesmo. É do tipo de mulher que não ri de piada que não acha graça, nem esconde sua inteligência para não ofender o parceiro. Afinal, se o cara não é engraçado ou inteligente o suficiente, o que ele pode tá querendo com ela?

Uma vez eu li que a mulher de capricórnio ama quando entra numa cruzada pelo sucesso. Se você quer uma cabrita saiba: essa é a mulher que mais irá apoiar qualquer iniciativa em campo de trabalho que parecer sensata. É uma mulher que dificilmente irá reclamar de uma situação adversa. Muito prática, será capaz de entender melhor o parceiro, em seu mundo masculino. Ela protegerá fiel e ferozmente a tudo e a todos que fazem parte de suas vidas. E, para quem pensa que é uma mulher forte demais, saiba que ela guardará toda a sua sensualidade e feminilidade, para a pessoa que conseguiu passar pelo seu exaustivo crivo de seleção.

Também as mulheres do signo, passam uma imagem que (algumas vezes) é totalmente ignorada por elas, que se surpreendem ao ouvir que são misteriosas. Muitas vezes outras mulheres chegam a acusá-las de distantes. Mas a causa desse dito mistério, é que em algum lugar da mente estranha da cabra, ela se recusa a exercer o papel da fêmea que se exibe para conseguir o macho. Controladoras, sim. Acham que tem o direito de exercer o controle sobre a seleção do parceiro. Se o carinha não quer uma mulher diferenciada, que vá procurar entre as tantas que adoram mostrar os dentes (nada contra, mas as cabras não são assim). O fato é que um interesse genuíno pela personalidade forte da capricorniana acaba com qualquer "mistério" ou "distanciamento".

Resumindo: Tanto homens como mulheres de capricórnio são exigentes em todos os aspectos de suas vidas. Seria incoerente imaginar que na escolha dos parceiros para um relacionamento romântico fosse diferente, certo??

Nina